O que esperar do mercado da soja?
O clima na América do Sul ainda vai continuar sendo o principal direcionador de preços em Chicago. O Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) aponta que os próximos sete dias serão marcados pela permanência das chuvas, em praticamente todo Brasil, porém em menor volume nas regiões do Centro-Sul, um cenário que contribui para a queda de Chicago.
Conforme a análise de Ruan Sene, analista de mercado da Grão Direto, nesta semana, na quarta-feira (09/11), o USDA divulgará o Relatório de Oferta e Demanda Mundial (WASDE), com novos números para o mercado. O relatório deve trazer um aumento da previsão de exportação, principalmente para a China, o que poderá impulsionar a alta de Chicago.
O mercado continuará monitorando a China, aguardando posicionamento mais firme das compras chinesas, diante dos estoques historicamente baixos. Caso isso se confirme, deverá provocar alta a curto prazo nas cotações de Chicago. No mais, o dólar poderá ter uma semana de muita volatilidade com continuidade de quedas, ainda refletindo o cenário de otimismo nas relações comerciais internacionais com Brasil.
O fluxo de entrada de capital estrangeiro deve continuar em alta, pressionando a moeda americana. O analista, acredita que apesar da predominância de um cenário altista para essa semana em Chicago, a continuidade de queda do dólar poderá anular os ganhos, desvalorizando os preços da soja no Brasil.
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Por: AGROLINK -Aline Merladete
Publicado em 08/11/2022 às 15:40h.
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