Alta do milho
Fortes rumores ocorridos durante o dia de aumento das importações de milho da Argentina
O preço da saca de milho alcançou o patamar dos R$ 100 na Bolsa B3, de São Paulo, ao atingir os R$ 100,09 por saca no contrato de Maio de 2021 na máxima do dia. “Essa elevação reflete o cenário incerto de oferta do grão no mercado interno, com a primeira safra de milho no menor patamar em 20 anos, demanda de granjeiros aquecida e grande risco de a safrinha ser impactada por problemas climáticos. No mercado físico, o Cepea indica a saca em R$ 94,04”, aponta a Consultoria AgResource Brasil.
Ao final a cotação de Maio fechou em alta de R$ 0,64 no dia, a R$ 99,79; a de julho avançou R$ 1,36 no dia, para R$ 95,68, e a de setembro avançou R$ 0,91 no dia, para R$ 89,34. De acordo com a Consultoria TF Agroeconômica, a valorização ocorre pelos fatores da “escassez brasileira, a tal ponto que se cogitou em mais importações brasileiras de milho durante o dia”.
“Os fortes rumores ocorridos durante o dia de aumento das importações de milho da Argentina elevaram as cotações na B3, porque o importado chegaria a preços equivalentes aos fechamentos de maio. Os preços do mercado físico atingiram R$ 95,00/saca em Santa Catarina e no Paraná de uma forma generalizada, dando suporte às cotações do mercado futuro”, acrescentou a TF.
OLHO NA COLHEITA
De acordo com a AgResource, a colheita do milho verão “alcançou 50% da área no Brasil, ante 43,1% na semana passada e 49,8% no ciclo 19/20. No Paraná, os trabalhos estão em 94%, em Santa Catarina 89% e no Rio Grande do Sul, 70%. Já a semeadura do milho segunda safra atingiu 98,1%, contra 91,7% na semana passada e 98,8% na temporada anterior. Estados como Mato Grosso, Goiás, Piauí, Tocantins e Maranhão já finalizaram os trabalhos”.
Fonte: Por: AGROLINK -Leonardo Gottems
Publicado em 07/04/2021